Programa Lixo Zero aplicou mais
de 57 mil multas no Rio até agora.
As multas
variam conforme o tamanho do lixo descartado e vão de R$ 170 a R$ 3.400. Foto:
Tânia Rêgo/Agência Brasil.
O Programa Lixo Zero,
criado pela prefeitura do Rio de Janeiro, completa um ano hoje (20) com balanço
de 57.281 multas aplicadas durante o período, a maioria (32.860) por descarte
de pequenos resíduos em locais inadequados, como a própria rua, segundo o balanço
divulgado pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). A iniciativa
conta com cerca de 400 agentes de fiscalização atuando em 97 bairros cariocas.
Os dados da Comlurb mostram que, do total de 57.281
pessoas autuadas, somente 17.288 pagaram as multas aplicadas. O órgão lembra
que, caso o pagamento não seja feito, o infrator terá o nome inscrito no
Serasa. Quem for multado pode entrar com recurso.
A pessoa, inclusive turista, que for flagrada
jogando detrito nas ruas, como guimba de cigarro e papel, é solicitada a
apresentar documento de identificação oficial e recebe um auto de constatação
emitido pelo guarda municipal. Caso se recuse a mostrar o documento, o infrator
é encaminhado à delegacia. Depois da abordagem, o autuado deverá imprimir, via internet,
o boleto de pagamento da multa, que varia de acordo com o tamanho do lixo
descartado, alcançando de R$ 170 a R$ 3.400.
O presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, acredita
que os cariocas estão se conscientizando a respeito do problema do lixo. “As multas
aplicadas giram em torno de 5 mil por mês. A gente imagina que, com o tempo, o
comportamento do cidadão vai melhorar e a tendência é esses números se
reduzirem”, disse.
Ainda de acordo com o dirigente, o programa vai
focar este ano “em problemas ainda muito frequentes na cidade”, como o descarte
irregular de entulho de obras, a colocação de lixo domiciliar fora dos horários
de coleta, as caçambas irregulares e os grandes geradores de resíduos, como
bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
Fonte: Agência
Brasil
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