segunda-feira, 29 de julho de 2013

CEPAL reduz projeção de crescimento para América Latina em 2013
Expectativa para o crescimento da região passa de 3,5% para 3% neste ano

Para o Brasil, a projeção do ano foi revista de 3% para 2,5%
BRASÍLIA - A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) reduziu sua projeção para o crescimento da região de 3,5% para 3% em 2013. Segundo o Estudo Econômico da América Latina e do Caribe, divulgado nesta quarta-feira, o fraco desempenho das economias do Brasil e do México está entre os responsáveis pela revisão dos números.
Para o Brasil, a projeção de crescimento do ano foi revista de 3% para 2,5%. No caso do México, a estimativa caiu de 3,5% para 2,8%. De acordo com o estudo, a região também sofreu o impacto da desaceleração de economias que estavam crescendo a taxas elevadas, como Chile, Panamá e Peru.

A secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, demonstrou otimismo ao comentar as perspectivas para a economia brasileira. Embora a CEPAL tenha reduzido sua projeção para o crescimento do país em 2013 - de 3% para 2,5% - Alicia afirmou que o governo tem feito esforços para reduzir a desigualdade, aumentar os investimentos em educação e saúde e para atrair investimentos.
— As perspectivas são positivas. O país pode ter um melhor desempenho (em 2014). Acho que a percepção dentro do país é pior do que realmente é. O Brasil está fazendo mudanças em sua estrutura que caminham na direção do crescimento — afirmou Alicia.

O documento destaca que os países latino-americanos estão sendo afetados pelas turbulências no cenário externo, o que pode ter impactos negativos no curto e longo prazos, especialmente por causa da dependência das exportações da região para a Europa e a China. Outro problema, segundo a CEPAL  está no fato de que o crescimento dos países continua sendo muito dependente do consumo, que está desacelerando, enquanto a taxa de investimento continua baixa.

— O atual cenário revela problemas de sustentabilidade do crescimento na maior parte das economias da região e justifica estabelecer a necessidade de ampliar e diversificar suas fontes de expansão. Necessitamos de um pacto social para aumentar o investimento e produtividade, e mudar os padrões de produção para crescer com igualdade — afirmou Alicia Bárcena, durante a divulgação do estudo.

A alta dependência das exportações para a Europa e a China num momento em que essas economias estão desacelerando vai piorar as contas externas da América Latina e do Caribe em 2013. A CEPAL também elevou sua projeção para o déficit em conta corrente da região de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2% do PIB. Essa será a maior taxa desde 2001.


Fonte: O GLOBO RIO

sábado, 27 de julho de 2013

Cidades do Rio não dispõem de plano para o lixo

Inspeção do TCE em 91 dos 92 municípios do estado mostra problemas de controle e fiscalização
Na inspeção feita no ano passado, o TCE observou despejo inadequado de resíduos sólidos em Barra do Piraí. Municípios buscam se adequar Terceiro / Divulgação/TCE.

RIO - Uma inspeção realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos municípios, ao longo do ano passado, mostra que a administração da coleta e destinação de lixo ainda é um problema no Estado do Rio. As 91 cidades visitadas — só a capital ficou de fora, porque é fiscalizada pelo TCM — não dispõem de um plano municipal para resíduos sólidos. Sem essa diretriz, que estabelece regras e formas de atuação das prefeituras, muitas poderão ficar sem recursos do governo federal para essa área a partir do ano que vem.

A ausência dos planos pode explicar outro dado apontado na inspeção. Cerca 90% das cidades têm controle inadequado do quanto recolhem de resíduos ou pagam pelos serviços prestados por empresas contratadas. Além disso, 93% não prestam um bom serviço de coleta do lixo e não contam com um plano de gerenciamento de resíduos hospitalares. Os técnicos flagraram seringas, ampolas e embalagens de medicamentos misturados ao lixo residencial, ou mesmo detritos que são enterrados. A menos de um ano para o fim do prazo estabelecido pelo a extinção dos lixões, os técnicos concluíram também que 44 cidades (49%) ainda despejavam seus resíduos nessas áreas.

— Encontramos situações muito complicadas, especialmente na maneira como o lixo vem sendo despejado, bem como falta de controle e planejamento das cidades. Algumas prefeituras sequer sabiam qual era a destinação do lixo que produziam — diz o técnico do TCE Marconi Brasil, que supervisionou as inspeções.
A Secretaria estadual do Ambiente afirma que existem dados mais atualizados sobre a destinação dos resíduos. Segundo o secretário Carlos Minc, no fim de 2012, o número de cidades que ainda despejavam detritos em lixões caiu para 34, e hoje estaria em torno de 30. Ele disse que essas cidades produzem menos de 7% do total de lixo do estado.

— Em 2010, tínhamos 30 cidades utilizando aterros, que é a forma correta de destinação do lixo. Essas cidades produziam 11% do lixo do estado. Fizemos um enorme esforço junto com os prefeitos e terminamos 2012 com mais de 92% de todo lixo produzido enviado para aterros. No fim deste ano, chegaremos a 95%. Seremos o único estado brasileiro a cumprir a meta de acabar com os lixões até 2014 — disse o secretário.

Minc, porém, admitiu que as cidades ainda estão atrasadas na implantação do plano municipal de resíduos. Ele afirmou que o estado tem cobrado agilidade das prefeituras.

Cidades tentam se corrigir

O TCE já aprovou recomendação para que as prefeituras resolvam os problemas identificados. De todos os itens do questionário analisado pelos técnicos, Resende, Duque de Caxias e Mangaratiba foram as cidades com maior número de situações inadequadas. Além da falta de um plano de resíduos sólidos, o tribunal apontou ausência de planejamento, licenciamento ambiental irregular da área que recebe os detritos e ausência de plano de gerenciamento do lixo hospitalar. Segundo o relatório, na época da inspeção, Volta Redonda e Bom Jesus de Itabapoana, entre outros, ainda despejavam detritos em lixões.

O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, afirmou que os resíduos do municípios passaram a ser enviados para o aterro sanitário de Barra Mansa em maio de 2012. Mas admitiu que a cidade ainda não tem um plano de resíduos:

— Fizemos uma primeira licitação para contratar a empresa para elaborar o plano mas não apareceram interessados. Estamos com uma nova licitação em andamento. Apesar disso, temos uma boa prestação de coleta de lixo e controle do material hospitalar, ao contrário do que diz o TCE.

O secretário municipal de Planejamento e Urbanismo de Caxias, Luiz Edmundo Costa Leite, admitiu que o serviço ainda deixa a desejar. Mas afirmou que a prefeitura está buscando formas de resolver os problemas herdados da gestão anterior e que o plano de resíduos será elaborado em breve.

— Quando assumimos, a situação era catastrófica. Não havia serviço de coleta. Contratamos duas empresas em situação emergencial e passamos a enviar o lixo para o aterro sanitário de Belford Roxo. Nosso próximo passo será fazer o plano municipal — assegurou Costa Leite.

Em nota, a prefeitura de Resende informou que está firmando um convênio com uma empresa para a elaboração de um plano de gestão dos resíduos, “que determinará regras que vão desde a coleta até a destinação final dos resíduos sólidos no município”. A prefeitura acrescentou que já está em negociação com o governo do estado para resolver a destinação adequada do lixo, que será despejado num aterro controlado.

Já a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Mangaratiba, afirmou, em nota, que o plano de resíduos sólidos está sendo realizado em parceria com o Comitê da Bacia da Região Hidrográfica II — Guandu, “mediante convênio de cooperação técnica entre o INEA, o comitê e o município”.


Fonte: 

RIO - Uma inspeção realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos municípios, ao longo do ano passado, mostra que a administração da coleta e destinação de lixo ainda é um problema no Estado do Rio. As 91 cidades visitadas — só a capital ficou de fora, porque é fiscalizada pelo TCM — não dispõem de um plano municipal para resíduos sólidos. Sem essa diretriz, que estabelece regras e formas de atuação das prefeituras, muitas poderão ficar sem recursos do governo federal para essa área a partir do ano que vem.

A ausência dos planos pode explicar outro dado apontado na inspeção. Cerca 90% das cidades têm controle inadequado do quanto recolhem de resíduos ou pagam pelos serviços prestados por empresas contratadas. Além disso, 93% não prestam um bom serviço de coleta do lixo e não contam com um plano de gerenciamento de resíduos hospitalares. Os técnicos flagraram seringas, ampolas e embalagens de medicamentos misturados ao lixo residencial, ou mesmo detritos que são enterrados. A menos de um ano para o fim do prazo estabelecido pelo a extinção dos lixões, os técnicos concluíram também que 44 cidades (49%) ainda despejavam seus resíduos nessas áreas.

— Encontramos situações muito complicadas, especialmente na maneira como o lixo vem sendo despejado, bem como falta de controle e planejamento das cidades. Algumas prefeituras sequer sabiam qual era a destinação do lixo que produziam — diz o técnico do TCE Marconi Brasil, que supervisionou as inspeções.
A Secretaria estadual do Ambiente afirma que existem dados mais atualizados sobre a destinação dos resíduos. Segundo o secretário Carlos Minc, no fim de 2012, o número de cidades que ainda despejavam detritos em lixões caiu para 34, e hoje estaria em torno de 30. Ele disse que essas cidades produzem menos de 7% do total de lixo do estado.

— Em 2010, tínhamos 30 cidades utilizando aterros, que é a forma correta de destinação do lixo. Essas cidades produziam 11% do lixo do estado. Fizemos um enorme esforço junto com os prefeitos e terminamos 2012 com mais de 92% de todo lixo produzido enviado para aterros. No fim deste ano, chegaremos a 95%. Seremos o único estado brasileiro a cumprir a meta de acabar com os lixões até 2014 — disse o secretário.

Minc, porém, admitiu que as cidades ainda estão atrasadas na implantação do plano municipal de resíduos. Ele afirmou que o estado tem cobrado agilidade das prefeituras.

Cidades tentam se corrigir

O TCE já aprovou recomendação para que as prefeituras resolvam os problemas identificados. De todos os itens do questionário analisado pelos técnicos, Resende, Duque de Caxias e Mangaratiba foram as cidades com maior número de situações inadequadas. Além da falta de um plano de resíduos sólidos, o tribunal apontou ausência de planejamento, licenciamento ambiental irregular da área que recebe os detritos e ausência de plano de gerenciamento do lixo hospitalar. Segundo o relatório, na época da inspeção, Volta Redonda e Bom Jesus de Itabapoana, entre outros, ainda despejavam detritos em lixões.

O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, afirmou que os resíduos do municípios passaram a ser enviados para o aterro sanitário de Barra Mansa em maio de 2012. Mas admitiu que a cidade ainda não tem um plano de resíduos:

— Fizemos uma primeira licitação para contratar a empresa para elaborar o plano mas não apareceram interessados. Estamos com uma nova licitação em andamento. Apesar disso, temos uma boa prestação de coleta de lixo e controle do material hospitalar, ao contrário do que diz o TCE.

O secretário municipal de Planejamento e Urbanismo de Caxias, Luiz Edmundo Costa Leite, admitiu que o serviço ainda deixa a desejar. Mas afirmou que a prefeitura está buscando formas de resolver os problemas herdados da gestão anterior e que o plano de resíduos será elaborado em breve.

— Quando assumimos, a situação era catastrófica. Não havia serviço de coleta. Contratamos duas empresas em situação emergencial e passamos a enviar o lixo para o aterro sanitário de Belford Roxo. Nosso próximo passo será fazer o plano municipal — assegurou Costa Leite.

Em nota, a prefeitura de Resende informou que está firmando um convênio com uma empresa para a elaboração de um plano de gestão dos resíduos, “que determinará regras que vão desde a coleta até a destinação final dos resíduos sólidos no município”. A prefeitura acrescentou que já está em negociação com o governo do estado para resolver a destinação adequada do lixo, que será despejado num aterro controlado.

Já a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Mangaratiba, afirmou, em nota, que o plano de resíduos sólidos está sendo realizado em parceria com o Comitê da Bacia da Região Hidrográfica II — Guandu, “mediante convênio de cooperação técnica entre o INEA, o comitê e o município”.

Fonte: O GLOBO RIO

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Hacker de 19 anos revela como fraudou eleições no Rio de Janeiro
Ao interceptar dados transmitidos pelas urnas, hackers são capazes de modificar resultados eleitorais.
Ao que parece, o sistema de contabilização de votos através das urnas eletrônicas não é seguro. Nesta segunda-feira, dia 10 de dezembro, um Hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel, contou como conseguiu fraudar resultados das últimas eleições, durante um seminário chamado “A urna eletrônica é confiável?”. 

Segundo ele, é possível modificar o resultado das eleições interceptando os votos no momento em que eles são enviados das urnas para o sistema que contabiliza os votos. Tudo isso momentos antes das urnas serem fechadas, invadindo a rede do TRE, sob responsabilidade da Oi. 

O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades –  foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dr.ª Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
De acordo com Rangel, que está sob proteção da polícia, ele atuava em companhia de outros hackers beneficiando políticos da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, especificamente o deputado Paulo Melo (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 

Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:

“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras –  mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque  ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.

O assunto deve ser transformado em um livro e em um documentário, mas até agora não foram informadas ações legais em relação às fraudes reportadas.

Veja mais - Fonte: VIOMUNDO e GALILEU

terça-feira, 23 de julho de 2013

Rio de Janeiro - Cidade a VENDA!!!
Já sabemos quem perde com a péssima qualidade do transporte público no Rio de Janeiro e com a especulação imobiliária na Cidade Olímpica. Mas e quem ganha com isso?

Você sabe o que o METRÔ do Rio de Janeiro, os trens, as barcas, o teleférico do Complexo do Alemão, o VLT, a Ponte Rio-Niterói, a Linha Amarela, a Nova Dutra, a Via Lagos, a TRANSOLÍMPICA, o ARCO METROPOLITANO, a TRANSCARIOCA e a RIO-TERESÓPOLIS possuem em comum? Não? Vamos dar uma dica.

O que une estes projetos de transporte público é o mesmo que une investimentos relacionados à Copa e Olimpíadas, como a reforma e a gestão do Maracanã, a Vila Olímpica, o Porto Maravilha e o consórcio responsável pelo Engenhão.

Estamos falando da ODEBRECHT, da OAS, da CAMARGO CORRÊA e da ANDRADE GUTIERREZ, que se revezam em consórcios para lucrar com a gestão e contratos de obras de todos estes projetos.

Estas empresas - mais conhecidas como empreiteiras, mas na verdade conglomerados empresariais atuantes em áreas ligadas desde o petróleo e energia elétrica à telecomunicações e agronegócio - também são constantemente financiadas com recursos públicos através do BNDES e foram grandes financiadoras da coligação de Sérgio Cabral e Eduardo Paes no Rio de Janeiro.

Em nossa wiki, você pode conferir todos detalhes desta análise sobre os Donos do Rio e se cadastrar para colaborar com mais informações:

O Jornal Brasil de Fato publicou esta semana a análise na matéria:

sábado, 20 de julho de 2013

Bateria que usa ar e alumínio pode substituir combustíveis fósseis
A Phinergy, uma empresa israelense do ramo de tecnologia, anunciou a criação de uma opção de bateria que promete 1.600 quilômetros de autonomia aos veículos elétricos. O modelo utiliza um sistema que mescla alumínio e ar para alcançar os altos níveis de eficiência.

A previsão é de que o dispositivo esteja disponível comercialmente em 2017, enquanto isso, a empresa continua a fazer testes para alcançar a performance máxima desta tecnologia.

O primeiro teste disponibilizado à imprensa foi feito pela equipe de reportagem da Bloomberg, que utilizou um modelo elétrico da Citroen, que normalmente é equipado com uma bateria de íon-lítio com autonomia de 160 quilômetros. Ao receber o reforço do equipamento da Phinergy, que funciona como um extensor, o carro passou a ter autonomia de 1.600 quilômetros.

O vídeo feito pela equipe mostra que o equipamento é abastecido com água destilada, usada como base para a passagem dos íons. Neste formato, o veículo funciona a partir da eletricidade e é necessário abastecê-lo a cada 320 quilômetros. Já uma bateria de alumínio com ar utiliza uma placa de alumínio, como ânion, e o ar, como cátion, a reação resulta em energia. A equação química do processo é de quatro átomos de alumínio, para três moléculas de oxigênio e seis moléculas de água, que formam o óxido de alumínio hidratado.

Esta técnica de baterias de alumínio e ar já foi usada para fins militares e agora ganha nova utilidade. Desde 2002 está tem sido apontada como uma alternativa promissora para que os carros elétricos alcancem resultados semelhantes ao dos modelos movidos a combustão interna, conforme estudo da Universidade de Rhode Island.

De acordo com o CEO da Phinergy, Aviv Tzidon, cada placa de alumínio pode fornecer a energia necessária para serem percorridos 36 quilômetros. A bateria instalada no carro teste possui 50 placas deste tipo. Mesmo assim, o peso dela é de apenas 25 quilos.

Ainda existem muitas dúvidas sobre a aplicação desta tecnologia e os impactos ambientais gerados por ela. Outra preocupação é sobre a substituição dessas placas de alumínio, fator ainda não informado pela empresa. Mesmo assim, é uma demonstração de que existe uma vasta gama de opções para substituir os combustíveis fósseis. Com informações do Discovery.

Redação CicloVivo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Cresce número de espécies de tubarão em risco de extinção
DIANA BRITO
VENCESLAU BORLINA FILHO

DO RIO O número de espécies de tubarão em risco de extinção cresceu 158,3% na última década no Brasil e, hoje, elas são 31. A alta chamou a atenção do governo federal, que planeja para agosto o lançamento de uma força-tarefa para tentar diminuir a lista. 

As principais causas são a pesca predatória, o aumento da poluição e da degradação dos habitat com a exploração de petróleo em águas profundas e o lançamento de resíduos de navios. 

Os tubarões são importantes no ambiente marinho por estarem no topo da cadeia alimentar. Deixando de existir, ocorre uma desestabilização da fauna local. 

A força-tarefa está sendo planejada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) com o auxílio de pesquisadores e universidades. 

Segundo Fabrício Escarlate, supervisor do trabalho do ICMBio, uma das ações será conciliar a pesca com a preservação dos tubarões de forma sustentável. Estuda-se, por exemplo, impedir a pesca de tubarões com redes. 

Para o biólogo Fábio Motta, da UNESP, uma das medidas mais importantes é a criação de áreas marinhas protegidas, como berçários. 

O Ministério do Meio Ambiente ampliará a fiscalização sobre atividades de exploração do petróleo, lançamento de esgoto no mar e a conduta irregular de navios na costa brasileira. 

BARBATANAS 

Monica Brick Peres, do Ministério do Meio Ambiente, afirma que a caçada de tubarões apenas para retirada da barbatana, usada em medicamentos e na alimentação, também contribui para colocar os animais em risco. 

Em novembro de 2012, os ministérios da Pesca e do Meio Ambiente decretaram no "Diário Oficial da União" novas normas de comercialização de tubarões e seus derivados. A partir daí ficou definido que as barbatanas só podem ser retiradas dos animais nos portos nacionais. 

Assim, evita-se que os pescadores retirem as barbatanas nos barcos e joguem os corpos no mar, o que acaba atraindo outros tubarões e pode incentivar a pesca predatória. A multa para o crime varia de R$ 700 a R$ 100 mil. 

"Essa prática é proibida desde 1998, mas a nova lei aumenta a efetividade do controle, exigindo que os tubarões desembarquem com as nadadeiras ainda aderidas ao corpo" diz Peres. O IBAMA ainda divulgará a regulamentação do decreto. 

De acordo com o diagnóstico do ICMBio, das 82 espécies de tubarões já identificadas na costa brasileira, duas foram extintas no país entre as décadas de 1970 e 1980. 

Das 31 espécies em risco, 19 aparecem na lista de "criticamente em perigo", o maior grau de risco. 
Luciano Veronezi/Editoria de arte/Folhapress

domingo, 14 de julho de 2013

Plano Estadual de Resíduos Sólidos RJ

As instituições do Estado do Rio de Janeiro e demais cidadãos

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro, estará sendo debatido em 2 de agosto de 2013, de 9 às 15 horas na FECOMÉRCIO - Cito - Marquês de Abrantes nº 99 no Flamengo.

É fundamental a participação para que se possa desenvolver um plano que de fato atenda e solucione os diversos problemas relativos aos resíduos sólidos.

No link a baixo, encontra-se a minuta do Plano.

Basta realizar um cadastro gratuito para se ter o direito de baixar o arquivo. Veja na imagem a baixo onde se deve clicar.


Saudações socioambientais
Gilvoneick Souza

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Governo proíbe visita da ONU

Governo proíbe visita da ONU que investigaria o saneamento no Brasil 
Complexo do Alemão
Foi expedida uma ordem, diretamente do gabinete da presidente Dilma Rousseff, para vetar missão da ONU que investigaria e avaliaria as condições do acesso à água e ao saneamento no país.

A despeito de a proibição ter ocorrido na quinta-feira, nenhuma explicação fundamentada foi concedida, pelo governo, até o momento.

Segundo informações apuradas pelo jornal O Estado de São Paulo, foi transmitido, pela ONU, que o governo não deseja, no momento - marcado por manifestações e tensão social - se evidencie mais um problema social grave do país.
Complexo do Alemão
Catarina de Albuquerque, portuguesa que ocupa o cargo de relatora da ONU para o Direito à Água e ao Saneamento, referiu: “O governo apenas explicou que, por motivos imprevistos, a missão não poderia mais ocorrer”.

A relatora declarou que, em 23 anos, a situação do saneamento básico foi melhorada em apenas 1%: "Entre 1990 e 2013, a situação daqueles que tem acesso ao saneamento melhorou em apenas 1%”. De acordo com ela, 7,2 milhões de brasileiros utilizam banheiros a céu aberto: “Isso representa 4% da população. É um número muito grande e quase o tamanho de Portugal”.

Apesar do compromisso internacional relativo ao recebimento de relatores da ONU, até o momento o Governo não declarou se a receberá no segundo semestre deste ano. Catarina concederia uma coletiva, à imprensa, relatando o estado do saneamento básico no país. Segundo colaboradores da ONU, há temor, por parte do governo, de que isso inflamaria ainda mais os protestos pelo país.

Qual é a sua posição a respeito deste caso? É justificável o bloqueio de investigações e pesquisas a respeito das condições sociais no Brasil como forma de manter a estabilidade do Governo? Haveria outra justificativa plausível para este impedimento? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.
Aterro sanitário no Nordeste, conhecido como "Favela do Lixão". Imagem: Reprodução/Redes sociais
Marcos Camponi.

Com informações de Jamil Chade/Estadão.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Redução de Emissões

Belo Horizonte terá Plano de Redução de Emissões

Objetivo é diminuir em 20% emissões de GEE do município até 2030

O Plano de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da cidade de Belo Horizonte, que visa diminuir em 20% as emissões do município até 2030, entrou na fase de refinamento de suas propostas. Nos últimos meses, workshops e eventos foram realizados para colher a opinião da população e da academia. “Tivemos o cuidado para que o projeto representasse os anseios de todos”, afirma João Marcelo, sócio consultor da Waycarbon e um dos responsáveis pelo estudo. A iniciativa está sendo desenvolvida no âmbito do Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Eco eficiência (CMMCE), ligado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente da capital mineira. 
O destaque do plano, que começou a ser elaborado na segunda metade do ano passado, é o setor de transporte. Do total de 44 propostas, 22 são referentes ao segmento. “A gasolina, utilizada pelos automóveis, é a principal responsável pela emissão de GEE em Belo Horizonte”, explica Marcelo. 

O consultor afirma que 71% das emissões da cidade têm como origem o setor de transportes – 19% vêm das edificações e 10% de tratamento de resíduos e esgotos. O cenário é causado pelo aumento do preço do álcool e pela preferência pela utilização do transporte individual motorizado. Por isso, o plano privilegia o incentivo ao transporte coletivo. “Há estudos para desonerar o transporte público e para obras de infraestrutura, por exemplo.”

Além do setor de transporte, o Plano de Redução de Emissões conta com propostas divididas em outros três eixos principais: energia, saneamento e adaptação. “O objetivo é desenvolver ações em cada uma dessas vertentes”, afirma o consultor. 

No setor de edificações, o destaque fica para medidas que visam melhorar a iluminação, maior eficiência no uso de energia e a troca de combustíveis. Em relação ao saneamento, espera-se aumentar a reciclagem, diversificar as opções de tratamento de resíduos e o aproveitamento energético das emissões provenientes de aterros. Quanto às medidas de adaptação, uma sugestão é a utilização de pavimentos permeáveis e de coloração clara. “O plano procura se articular com outras ações já em andamento, como o plano de mobilidade urbana e o de mapeamento de vulnerabilidades”, diz Marcelo.

A elaboração do Plano começou após a finalização da atualização do inventário de emissões de Belo Horizonte. “O inventário antigo observava os anos de 2000 a 2007, a versão atualizada foi estendida até 2010”, diz Marcelo. Vale ressaltar que Belo Horizonte é uma das poucas cidades do País a ter um Plano de Redução de GEE. As propostas que estão sendo refinadas agora serão apresentadas ao Comitê de Mudanças Climáticas e, se aprovadas, apresentadas ao Governo, que decidirá quais ações serão priorizadas para implantação.

sábado, 6 de julho de 2013

VOCÊ CONHECE NINHO DE COBRA?

POUCA GENTE  SABE DISTO, 

VAMOS  ESCLARECER...ACREDITE SE  QUISER:
O PAULO  BERNARDO
Ministro das  Comunicações é marido da  SENADORA;

GLEISI  HOFFMANN - Chefe da Casa  Civil       

O GILBERTO CARVALHO
Secretário  Geral da Presidência da  República é irmão da;  
MIRIAN  BELCHIOR  Ministra do Planejamento
Essa Mirian  Belchior já foi casada com;  
O CELSO  DANIEL
Ex-prefeito de Santo André, que morreu assassinado.

VOCÊ SABIA  E NÃO CONTOU PRA  NINGUÉM? QUE A DOUTORA

 ELIZABETE  SATO
Delegada da  Divisão de Homicídios que foi escalada para  investigar o  processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo  André, CELSO DANIEL,  é  tia de MARCELO  SATO.
 
Marido  da LURIAN DA SILVA
Que, apenas por  coincidência, é  filha do ex-presidente;
LUIZ INÁCIO LULA DA  SILVA.
Exatamente:  
MARCELO  SATO, o  genro do ex presidente da República, é  sobrinho da Delegada ELIZABETE  SATO, Titular do 78º DP,  que demorou séculos  para concluir que o caso CELSO  DANIEL  foi  um  "CRIME COMUM", sem motivação  política.

Também, apenas por  coincidência:;

MARCELO   SATO é  dono de uma empresa de assessoria,  que presta serviços ao BESC - Banco de Santa  Catarina (federalizado), no qual  é dirigente;

JORGE LORENZETTI
CHURRASQUEIRO  OFICIAL DO PRESIDENTE  LULA e  um dos petistas envolvidos no escândalo da compra  de DOSSIÊS.

E ainda, por outra  incrível coincidência, o  marido da senadora;
IDELI   SALVATTI   (PT)
É O PRESIDENTE DO  BESC. 

CONCLUSÃO:
ALGUNS ESTÃO  DORMINDO.
NÓS ESTAMOS  ACORDADOS.

ACORDA BRASIL!!!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Gastando o dinheiro do POVO BRASILEIRO

Jornal espanhol se assusta com o quanto Dilma gasta dinheiro do brasileiro
Por Flávio Morgenstern
Enquanto militantes ideologizados abdicavam de sua capacidade de discernir que um político torrar dinheiro do brasileiro à toa é algo errado na última semana, o jornal espanhol ABC escandalizou-se com a forma como a presidente Dilma Rouseff esbanjava dinheiro do trabalhador em Roma.

É curioso como a luxíria de Dilma foi comentada quase como notas de rodapé na imprensa brasileira, restando a cobrança a poucos veículos independentes, como Ucho.Info, que fez as contas dos gastos da presidente do país.

Todavia, o quanto Dilma torrou dinheiro do brasileiro chamou atenção mesmo da imprensa espanhola, acostumada com as malversações do rei Juan Carlos, famoso por ter ido caçar elefantes em Botsuana enquanto seu país tornava-se preocupação mundial por ser um dos mais afetados pela crise econômica (aquele mesmo Juan Carlos que mandou Hugo Chávez calar a boca com um “Cale-se, cale-se, cale-se, ou você me deixa louco”, deixando o caudilho bolivariano apenas com um muxoxo “Ninguém tem paciência comigo”).

Enquanto se critica muito a corrupção, esquece-se que um governante, ou qualquer agente trabalhando no Estado, pode tomar dinheiro das pessoas à força, e se quiser mais luxos, pode simplesmente tomar mais dinheiro, sem problema algum para a legalidade, e com todos (imprensa inclusa) confundindo rotina com naturalidade.

Juan Carlos veio a público pedir desculpas por sua forma anti-ética de desperdiçar dinheiro tomado dos espanhóis (fato sem precedentes no Reino). Dilma, após uma desculpa tragicômica e com sabor de deboche emitida por Antônio Patriota, parece que vai optar pelo silêncio.

Dilma malgastou € 125.990,00 (R$ 324 mil) em viagem semi-turística a Roma a fim de conhecer o novo papa. Sendo não-católica, apenas visa amealhar o lucro eleitoral na próxima eleição (e com dinheiro até de quem desde já não pretende votar em sua reeleição). Até o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por razões entre o Céu e a Terra mais insondáveis que nossa vã filosofia, foi a Roma ver o papa (não que haja muitas razões sondáveis para Mercadante ser ministro da Educação, claro).

Enquanto isso, o papa, líder de uma religião que reúne quase um sexto da humanidade, tomava ônibus para ir ao seu trabalho, e humildemente pedia para que rezassem por ele, além de esperar no fim da missa para cumprimentar fiel por fiel. Ainda não conseguimos um autógrafo ou beijinho de Dilma.
Diz o jornal espanhol ABC:

O socialismo de Dilma Rousseff: 52 quartos de hotel e 17 carros para ver o papa
A presidente do Brasil poderia ter ficado na embaixada, mas escolheu o hotel pois acreditava que ele facilitaria “o trabalho de rotina”

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, parece viver à margem dos ditames da austeridade e da pobreza de que o Papa fala.

Durante a sua estadia em Roma para assistir à missa de inauguração do pontificado do Papa Francisco, Dilma revelou que o Governo do Brasil viaja em grande estilo.

Em vez de ir para a embaixada do país em Roma, o que é normal em uma viagem deste tipo, a comitiva em que viajou a Dilma Rousseff, 4 ministros, guarda-costas e pessoal de apoio, escolheu ficar em um hotel da cidade.

A embaixada brasileira está localizado em uma mansão no centro da capital e teria sido completamente gratuita. Mas, como relatado pelo jornal brasileiro “Folha do Brasil” Rousseff reservou 52 quartos em um hotel de luxo e fez uso de 17 carros em sua estadia de 3 dias no Vaticano.

Neste estabelecimento, paga-se pela noite pelo menos 700 euros, e 6.000 euros pela suíte. De acordo com um porta-voz da presidência, isto foi feito pois “assim o trabalho de rotina é mais fácil.” [faz sentido] Além disso, a representação do Brasil em Roma carece no momento de embaixador.

A notícia, que deveria ser manchete de capa de todos os jornais do país do qual Dilma Rousseff é presidente, ainda não dá conta da dissipação do dinheiro tomado do povo. Bem conclui o Ucho.info, vendo uma certa discrepância entre os protestos contra Yoani Sánchez em nome “dos pobres”, enquanto a militância esquerdista não dá um pio (ou mesmo acha “normal”) que Dilma malbarate o suor do brasileiro em mordomias e exuberância:

O valor informado pelo Itamaraty por si só é um descomunal absurdo, mas a conta que cabe aos brasileiros é ainda maior porque há o custo do deslocamento do avião presidencial. Considerando apenas os R$ 324 mil, o entourage palaciano conseguiu a proeza de torrar em uma saída para a missa o equivalente a 478 salários mínimos, montante que um reles trabalhador demoraria quarenta anos para conseguir.

Levando-se em conta que Dilma Rousseff descobriu a fórmula mágica de derrotar a miséria com R$ 80 mensais, o valor gasto em Roma seria suficiente para manter 38 pessoas, durante dez anos, longe da chamada linha da miséria extrema.

Em qualquer país minimamente sério e com um povo com doses rasas de responsabilidade, Dilma desembarcaria em um aeroporto cercado por extensa e raivosa multidão. Lamentavelmente, nenhuma manifestação há de acontecer, nem mesmo por parte dos baderneiros que, financiados com o dinheiro público, têm feito arruaças na Comissão De Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Mas, ah, se fosse um não-petista, hein?!