quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A que, para que, e a quem serve os conselhos de UNIDADES de CONSERVAÇÃO em sua diversidade e o Conselho Estadual de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

Minha opinião: UM BALCÃO DE NEGÓCIOS.

Passam os anos, aumentam os problemas e as histórias se repetem nos supostos processos de participação democrática social, para com a gestão das unidades de conservação e do Conselho Estadual de Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

São nomeados os tais chefes das unidades, sem nenhuma estrutura de gestão, em um processo simplesmente legalista.

Seria mais ou menos, como se um gestor público construísse um hospital e não disponibilizasse os equipamentos e os profissionais necessários ao funcionamento da unidade hospitalar.

Criam-se varias unidades sem nenhuma estrutura e montam-se os tais conselhos consultivos, que só servem para validar o processo legalista existente no sistema de gestão.

Os representantes de governo nomeados pelo gestor público como chefe da unidade entendem como funcionalidade de um conselho, a participação dos conselheiros nas reuniões e ponto. As questões de preservação e cuidados com a unidade e o povo residente em seu intorno são meros pretextos argumentativos para sensibilizar a sociedade a participar do processo.

O curso depredatório ocorre na mesma escala e proporção, de acordo com os interesses do sistema individualista, capitalista, concentrador de riqueza e propagador de pobreza lucrativa aos miseráveis e pobres de espírito.

Os indivíduos sérios a compor o conselho, se afastam deixando o espaço a ser ocupado por indivíduos que querem negociar produtos, dentre eles: vaidade, intelectualidade, um projetinho muito bom para resolver problemas que não deveriam existir a qual a responsabilidade de resolver deveria ser do gesto público, uma vaga na gestão pública nem que seja para levar papel pra lá e para cá, em resumo; ficar e validar o processo para o gestor público tão mesquinho e miserável quanto, em troca de algo.

Um dia, esse circo legalista irá acabar, pois as verborreias medíocres não encontraram sustentabilidade no processo, pois o ambiente natural esgotado não dará chance aos aproveitadores miseráveis de venderem seus produtos, pois a própria vida medíocre destes estará em risco.

Minha conclusão sobre o atual modelo de gestão de conselhos de Unidade de Conservação em sua diversidade e do Conselho Estadual do Ambiente: tudo não passa de um BALCÃO DE NEGÓCIOS, onde a vida, o bem estar e a saúde de terceiros custam bem baratinho, negociáveis sem nenhum escrúpulo por aqueles que se dizem estar representando a coletividade x, y, z.

Uma solução simples para a questão: deixar de participar do processo, boicotando o mesmo, deixando os gestores inválidos perante o processo que eles mesmos criaram.

Seria como desligar a tomada do aparelho elétrico, cortando a energia alimentadora do mesmo.

Só que isto é algo inaceitável aos limitados, medíocres, e pobres de espírito, pois eles dependem do sistema atual para sobreviver.
 
Saudações socioambientais
Gilvoneick de Souza

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