Educação ambiental na agricultura
familiar é tema de curso do MMA.
Iniciativa permitirá
formar 2 mil agentes populares este ano
Ubirajara Machado/MDS
Ubirajara Machado/MDS
Dia de campo: uma das atividades do curso
TINNA OLIVEIRA
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, nesta quinta-feira (15/05), o edital
de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação
de Agentes Populares de Educação Ambiental na Agricultura Familiar. O objetivo
é selecionar instituições que apoiarão a realização do curso, que será
desenvolvido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem do MMA.
No curso serão capacitados agentes populares que possuem o papel de identificar e de promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural. Terá duração de 120 horas e será destinado, principalmente, à juventude rural, agricultoras e agricultores, agentes comunitários e agentes públicos, a partir de 16 anos, com Ensino Fundamental completo. A meta é formar 2 mil agentes populares em 2014.
PRAZO
As instituições interessadas têm até o dia 24 de junho para enviar a documentação solicitada. O curso será coordenado pelo DEA e implantado com o apoio das instituições selecionadas pelo edital, que serão responsáveis por organizar turmas locais e oferecer profissionais para a orientação e acompanhamento dos alunos. As instituições selecionadas assinarão acordo de cooperação técnica com o MMA. A equipe pedagógica da instituição escolhida participará de um curso de formação presencial em Brasília, com o intuito de preparar as atividades.
A chamada pública de nº 01/2014 é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, em consonância com os objetivos do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF). O programa tem como proposta desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural.
Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, capacitar agentes populares abre oportunidade de identificar e refletir criticamente as questões socioambientais das comunidades rurais que estão inseridos, de forma a promover a mobilização e sensibilização social para a realização de ações que resultem na melhoria da qualidade de vida e conservação dos recursos naturais no meio rural, permitindo também a elaboração e concretização de políticas públicas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar.
“Os jovens e as mulheres do campo são parceiros prioritários nessa
formação, que terá o apoio de instituições interessadas e selecionadas, uma vez
que a transição para uma agricultura sustentável e justa depende do
fortalecimento da produção familiar, do enfrentamento do êxodo e também do
“envelhecimento” deste segmento na atividade rural no país”, completa.
Serão abordados no curso temas como: cenário socioambiental rural brasileiro e as formas de organização social e produtiva no campo e na floresta; sustentabilidade e agroecologia; fundamentos e estratégias para educação ambiental na agricultura familiar e ações para a sustentabilidade no campo.
Confira o edital e as informações completas aqui.
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