Sabesp
reduz fornecimento; Guarulhos pode ficar sem água.
Vista
do coletor de água no sistema de abastecimento de água da Cantareira (Foto:
Reuters).
A Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciará nesta quinta-feira,
13, que as cidades permissionárias do Sistema Cantareira - aquelas que compram
água da empresa no atacado - receberão a partir de hoje menos água e terão que
encontrar saídas próprias para evitar o racionamento, informa o jornal O Estado de S. Paulo.
O governo alega que
a medida é necessária para repassar aos "clientes" da Sabesp a
exigência da Agência Nacional de Águas (ANA), que determinou desde
segunda-feira a redução em 15,5% da captação de água máxima nas represas do
Cantareira: de 33 mil litros por segundo para 27,9 mil.
PT versus PSDB
A Sabesp é a
responsável direta pelo fornecimento de água em 364 dos 645 municípios
paulistas. Nos demais, o fornecimento é feito pela prefeitura, que pode comprar
água no atacado da empresa ou recolher em represas da região. A medida afetará
diretamente duas cidades da Grande São Paulo que recebem água do Sistema
Cantareira: Guarulhos e São Caetano. A primeira, que já vem sendo obrigada a
fazer rodízio em seis bairros da cidade (com 210 mil pessoas afetadas), alega
que já recebe menos água do que o determinado pelo contrato.
Dos 300 litros por segundo contratados, estariam entrando apenas 200 litros por segundo na segunda maior cidade do Estado. O governo, por sua vez, nega que esteja enviando menos água e culpa a prefeitura da cidade, que é administrada pelo PT, por não conseguir reduzir o consumo.
Enquanto São Caetano reduziu a demanda em 18% - 100 litros por segundo a menos, e evitou até agora um racionamento, Guarulhos não teria conseguido diminuir o consumo. Em nota, a prefeitura afirmou que Guarulhos “sofre historicamente pela vazão reduzida do volume de água enviado pela Sabesp”.
Dos 300 litros por segundo contratados, estariam entrando apenas 200 litros por segundo na segunda maior cidade do Estado. O governo, por sua vez, nega que esteja enviando menos água e culpa a prefeitura da cidade, que é administrada pelo PT, por não conseguir reduzir o consumo.
Enquanto São Caetano reduziu a demanda em 18% - 100 litros por segundo a menos, e evitou até agora um racionamento, Guarulhos não teria conseguido diminuir o consumo. Em nota, a prefeitura afirmou que Guarulhos “sofre historicamente pela vazão reduzida do volume de água enviado pela Sabesp”.
O Serviço Autônomo
de Água e Esgoto (Saae) de Guarulhos afirma, ainda, que faz ampla campanha de
divulgação nos meios de comunicação e sugere medidas de economia. O conjunto de
ações inclui, segundo o órgão, carro de som, cartazes, telemarketing e informes
publicitários em emissoras de rádio e jornais impressos. “Ao mesmo tempo, será
concedido desconto na conta para quem reduzir o consumo - 30% nas contas de
quem reduzir o consumo em 20%, em comparação à média mensal no período
compreendido entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014, e 10% para quem reduzir
o consumo em 10%”, diz a nota. Sistema semelhante foi adotado na Grande São
Paulo pela Sabesp, para beneficiários do Sistema Cantareira.
A Sabesp informa que o abastecimento está normal nas 364 cidades operadas pela companhia, mas não é possível responder pelas demais, uma vez que caberia a elas explicar como funciona o sistema de distribuição de água local. A cidade de Diadema, por exemplo, que também teve fazer rodízio de água, compra água no atacado da Sabesp. Mas, segundo a companhia, esse volume é fornecido pelo Sistema Rio Grande (Billings), que está com 98% de sua capacidade.
A Sabesp, por sua vez, informa que nunca deixou de entregar o volume de água contratado pelo município de Guarulhos. A empresa reitera a solicitação já apresentada em reunião com as prefeituras e serviços municipais que recebem água por atacado da empresa (São Caetano do Sul, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Diadema e Santo André, entre outras) de intensificar campanhas de economia e de uso racional da água para assegurar o pleno abastecimento da população.
A Sabesp informa que o abastecimento está normal nas 364 cidades operadas pela companhia, mas não é possível responder pelas demais, uma vez que caberia a elas explicar como funciona o sistema de distribuição de água local. A cidade de Diadema, por exemplo, que também teve fazer rodízio de água, compra água no atacado da Sabesp. Mas, segundo a companhia, esse volume é fornecido pelo Sistema Rio Grande (Billings), que está com 98% de sua capacidade.
A Sabesp, por sua vez, informa que nunca deixou de entregar o volume de água contratado pelo município de Guarulhos. A empresa reitera a solicitação já apresentada em reunião com as prefeituras e serviços municipais que recebem água por atacado da empresa (São Caetano do Sul, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Diadema e Santo André, entre outras) de intensificar campanhas de economia e de uso racional da água para assegurar o pleno abastecimento da população.
O Estado procurou as
administrações de Diadema e Mauá, para comentar o assunto, mas não obteve
resposta.
Fonte: O ESTADÃO/
S. Paulo
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