Gestão do
lixo ainda é um desafio na maioria dos Estados brasileiros.
Menos da metade dos governos têm
programas de coleta seletiva e reciclagem, alerta IBGE.
Catadores trabalham em lixão
na periferia de Brasília, no Distrito Federal.
Lidar com o lixo e estimular
práticas sustentáveis ainda é um desafio para os governos estaduais no Brasil.
A pesquisa Perfil dos Estados Brasileiros-Estadic 2013, divulgada nesta
quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
mapeou as ações de meio ambiente em curso nas unidades da federação ao longo de
2013, e encontrou, na maior parte dos Estados, limitações nesses quesitos. A
maior parte dos programas e ações diz respeito a gestão de recursos florestais
e hídricos, enquanto práticas de gestão de resíduos têm alcance limitado.
Fonte: IBGE
A área ambiental recebe em média 2,24% dos
orçamentos nos Estados. A maioria das unidades da federação têm ações dedicadas
à preservação da biodiversidade, monitoramento de mudanças climáticas e
qualidade do ar e controle de recursos florestais. Menos de metade dos governos
(44,4%), no entanto, têm programas de coleta seletiva de lixo e ações de
logística reversa para reciclagem (37%). A pesquisa destaca a necessidade de
ampliação de ações nesse sentido com o término do prazo determinado pela
regulamentação da Polícia Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com a Lei
12.305, até 2015 o país deve atingir índice de reciclagem de 20% do total de
resíduos.
As sacolas plásticas – atualmente consideradas
vilãs do meio ambiente por poluírem solo e águas – ainda são usadas livremente
em grande parte do território nacional. Só em um quarto dos Estados (25,9%) há
programas para redução do uso desses materiais nos supermercados e no comércio.
Poucos governos (37%) conhecem suas fontes de
produção de gases estufa – só dez unidades realizaram inventário de emissões
até 2013, segundo o IBGE. Vinte e dois Estados tinham no ano passado políticas
de gestão de recursos hídricos; em 18 unidades da federação havia gestão de
aquíferos.
Fonte: VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário