segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pessoas contrárias a hidrelétricas na Amazônia vivem 'fantasia', diz Dilma
Presidente adverte que não mudará os planos de desenvolvimento para a região
João Domingos e Rafael Moraes Moura

O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou uma reunião com os integrantes do Fórum do Clima, no Palácio do Planalto, para avisar de vez aos grupos ambientalistas que lutam contra a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia que o governo não mudará seu projeto de aumento da oferta de energia e de desenvolvimento da região. Ela chegou a dizer que essas pessoas contrárias à construção das hidrelétricas vivem num estado de "fantasia".
Dida Sampaio/AE
Gleisi Hoffmann, Dilma Rousseff, Luiz Pinguelli Rosa e a ministra Izabella Teixeira, na reunião

Ao se referir à participação do Brasil na Rio+20, a conferência das Nações Unidas que será realizada em junho, na capital do Rio de Janeiro, a presidente lembrou aos que estavam na reunião que o mundo real não trata de tema "absurdamente etéreo ou fantasioso". "Ninguém numa conferência dessas também aceita, me desculpem, discutir a fantasia. Ela não tem espaço para a fantasia. Não estou falando da utopia, essa pode ter, estou falando da fantasia", afirmou Dilma.

Dilma disse que o Brasil vai trabalhar pelo desenvolvimento sustentável, para tirar as pessoas da pobreza e para encontrar formas de conciliar o progresso com o respeito ao meio ambiente.

Pouco antes, ao se pronunciar no Fórum do Clima, a representante das ONGs, Sílvia Alcântara, acusara o governo de promover um retrocesso na questão ambiental e de, com o pré-sal, levar o Brasil a ocupar o terceiro lugar entre os países que mais emitem gases de efeito estufa já em 2020. Num pequeno pedaço de papel, Dilma anotou tudo o que a ambientalista falou.

Sem se referir diretamente ao que Sílvia havia dito, Dilma defendeu a energia de fontes hidráulicas e desdenhou da energia eólica e solar, ambas defendidas pelos grupos mais radicais como alternativa às hidrelétricas. Disse que, como presidente, tem de explicar como as pessoas vão comer, ter acesso à água e energia. "Eu não posso falar: ‘Olha, é possível só com eólica iluminar o planeta.’ Não é. Só com solar? De maneira nenhuma."

A presidente disse que foi à Espanha, país citado sempre como referência no aproveitamento da energia eólica, e viu que há oito meses as pás de vento não funcionavam. "Não havia vento", afirmou. "Eu, quando comecei a mexer com esse negócio de energia, cheguei a contar vento. Isso foi no Rio Grande do Sul", disse a presidente.

Para Dilma, a energia eólica deve servir como uma espécie de reservatório alternativo para a energia de fonte hidráulica, quando houver escassez de chuvas. "Reservatório de água a gente faz. Mas não faz reservatório de vento", disse a presidente.

"Deus nos ouça que a eólica consiga ser reservatório de hidrelétrica no Brasil. Deus nos ouça. Vamos ter de suar a camiseta tecnicamente. Não é falta de vontade política, é tecnicamente."

Na Rio+20. A respeito da participação do Brasil na Rio+20, a presidente afirmou que o País pretende exercer um papel de líder na conferência.

"Encontrar um caminho comum é um processo difícil. Desta vez, eu acho que temos uma missão até mais difícil, que é propor um novo paradigma de crescimento", afirmou.

Para Dilma, na Rio+20 todos os temas vão se encontrar: "Mudança de clima, biodiversidade, redução da pobreza, direito a energia, melhores condições de vida. Enfim, como é o futuro do mundo, é isso que vamos discutir na Rio+20. É um ponto de partida, mais que ponto de chegada. Desta vez temos de mudar o patamar da discussão. Nós acumulamos muitas coisas, acumulamos em todas as conferências do clima, em todas as discussões sobre florestas, água. Agora vamos ter de discutir isso na ótica das populações, dos governos, das comunidades científicas, dos organismos da sociedade civil, organizados ou não."

Fonte: O Estadão
      Empresa cria lâmpada sustentável que dura 20 anos e custa US$ 60
Por - Charles Nisz

A Philips venceu um concurso promovido pelo governo americano para criar lâmpadas mais eficientes e sustentáveis. O produto venceu a competição Bright Tomorrow ("Amanhã brilhante", em português), para desenvolver alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com menor consumo de energia.
Para aumentar a eficiência, os filamentos foram substituídos por diodos emissores de luz (LED, na sigla em inglês). A tecnologia aumenta a vida útil do produto - dura até 20 anos - mas encarece as lâmpadas. O preço sugerido é de US$ 60 (R$ 110). Para incentivar o uso, a Philips está subsidiando o produto em algumas lojas.
Por conta do subsídio, a lâmpada está sendo vendida por até  até US$ 20 (cerca de R$ 35). Segundo a fabricante, apesar do alto custo, a lâmpada pode trazer economias no longo prazo, já que consome menos energia elétrica para funcionar.
Fonte: YAHOO Notícias

terça-feira, 17 de abril de 2012

Copa 2014: As casa vão cair no Rio - Morro da Providência #EntresemBater

Copa 2014: As casas vão cair no Rio

Por Andrea Dip, da Pública | Yahoo! Notícias 
Foto: Leo Lima
Casas do Morro da Providência são marcadas para demolição. A casa de Neusimar, trabalhadora autônoma que mora com a família de sete pessoas no Morro da Providência, no Rio de janeiro, está marcada com a sigla SMH (Secretaria Municipal de Habitação). Isso significa que ela vai cair. Todas as casas e prédios vizinhos já foram demolidos porque os moradores aceitaram o aluguel social oferecido pela prefeitura, no valor de 400 reais.

O morro vai sediar o projeto Porto Maravilha, com teleférico e plano inclinado para os turistas que virão para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – como a Pública mostrou em janeiro. Por isso a comunidade tem sofrido remoções compulsórias.

Neusimar resiste porque não quer sair da casa onde sua mãe nasceu e cresceu com toda a família para um futuro incerto: “Onde vamos achar uma casa para alugar por  400 reais? Quem vai querer alugar uma casa para mim? Estou desempregada, minha mãe é doente, temos uma família grande. Não estamos aqui por teimosia, mas não vamos sair para ficar como as pessoas que a gente vê sair e ficar na rua porque não conseguem alugar nada” explica. Ela conta que sente a sua situação mais complicada a cada dia: “Está tudo no chão ao redor da minha casa, afetou a estrutura, agora estamos mesmo em situação de risco”.

Histórias como a dela são contadas no vídeo Morro da Providência, do coletivo #Entre Sem Bater, formado por alunos da Escola Popular de Comunicação Crítica (ESPOCC) – projeto do Observatório de Favelas que oferece a jovens e adultos, moradores de espaços populares do Rio de Janeiro, acesso a diferentes linguagens, conceitos e técnicas na área da comunicação. O mini documentário foi feito como um trabalho de conclusão de curso, mas o coletivo cresceu e os envolvidos continuam a pesquisar e documentar as remoções no Morro da Providência e outros lugares.
Foto: Leo Lima
Crianças do Morro da Providência protestam contra a destruição da quadra.

Além das remoções, o vídeo (abaixo) mostra os preparativos para a demolição da quadra do morro, onde eram feitos campeonatos de futebol e os ensaios da escola de samba da comunidade. Leo Lima, fotógrafo e integrante do Entre Sem Bater, conta que logo após a conclusão do filme a quadra foi abaixo e deu lugar à construção da torre do teleférico.

Inicio do trabalho de documentação realizado pelo projeto #Entresembater, com a intenção de retratar a situação enfrentada pelos moradores que vem sofrendo ameaças de remoção por parte do poder público no Rio de Janeiro.

O projeto #Entresembater propõe-se a refletir e gerar um debate sobre o direito à cidade e à moradia, tendo em vista as possibilidades de ocupação territorial da mesma, documentando quatro situações emblemáticas no atual contexto da Cidade do Rio do Janeiro.
Sua participação é importantíssima!

Através do canal www.entresembater.org.br, onde você encontra, além do material produzido por nós acerca do tema, um espaço disponível para quem quiser colaborar com qualquer tipo de mídia.

Conheça, colabore e compartilhe! #EntresemBater

quinta-feira, 5 de abril de 2012

É a Gota D' Água + 10 - Drop of Water + 10


Para aqueles que irão realizar criticas em relação aos atores que estão participando deste vídeo.
Analisem o conteúdo do vídeo, que é o que nos interessa. Se os atores são da Rede Globo de Televisão ou não é o menos importante. As informações que eles trazem são públicas e notórias.

Saudações socioambientais
Gilvoneick de Souza José